segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Filme da semana: A teta assustada

Uma das minhas resoluções de ano novo era assistir mais filmes. Não me coloquei metas até porque eu sou uma pessoa meio chata pra isso, preciso ter um momento no qual eu queira que isso aconteça, preciso ter um filme que eu esteja realmente a fim de ver. Sou fresca, principalmente por conta de não conseguir ficar sossegada muito tempo então preciso parar, comer, levantar,... Tanto que prefiro assistir filme sozinha.

Quero dar preferência para filmes fora do circuito hollywoodiano, até porque não acrescenta em nada como informação útil falar de filme que todo mundo já viu e todo mundo fala. Tem tanta coisa interessante por aí, melhor falar de filmes menos conhecidos, sabe aquele filme aleatório de nome esquisito que você nunca ouviu falar mas que na capa do dvd tá escrito que ganhou uma palma de ouro? Tipo esse.

Vamos à um esclarecimento: eu gosto de ver filmes, todas as opiniões que eu der são de uma pessoa que nunca estudou cinema, portanto tudo que eu falar são impressões minhas, você não precisa concordar.

Mimimi's à parte vamos ao que interessa: O filme!

O dessa semana eu assisti sexta passada e se chama  A teta assustada (La teta asustada ou Milk of sorrow), resolvi assisti-lo por conta do nome que é bem estranho e quando isso acontece a gente lê a sinopse pra saber se é bobagem ou não. E vamos à ela, segundo o senhor adoro cinema:


"A teta assustada é um folclore existente no Peru, que atinge as mulheres estupradas durante a guerra do terrorismo. Seus filhos absorvem a doença através do leite materno, ficando sem alma. É o que ocorre com Fausta (Magaly Solier). A súbita morte de sua mãe faz com que ela tenha que enfrentar seus medos e o segredo que esconde: a existência de uma batata em sua vagina, como forma de se proteger de um possível estupro."'

Sim você leu batata mesmo, estranho eu sei, mas quando você vê o filme ainda fica a sensação de "será que isso não é uma metáfora? Eu tô entendendo isso certo?"

Esse filme não é pra quem gosta de dramalhão ou de filme muito movimentado, tudo passa devagar, com pouca fala, sem muito glamour (eu particularmente adoro ver filmes assim). É um filme bem gostoso de se ver pois tem uma fotografia bem bonita. Ele tem uns momentos descontraídos que dá pra dar umas risadas, principalmente nas cenas com uma pegada meio kitsch, nos momentos que mostram a família, os casamentos, são momentos destoantes das sensações que Fausta sente, enquanto todos estão alegres ela está naquela melancolia pessoal. As vezes dá uma pena de algumas coisas que acontecem com ela, eu particularmente me identifico com os sentimentos de medo e insegurança que ela tem que enfrentar.

Bem eu não sei explicar, mas filmes nesse estilo me intrigam bastante, fico pensando neles por dias e as vezes assisto várias vezes, porque sempre tem uma sutileza, um detalhe que passam despercebidos mas acrescentam tanto naquilo na mensagem que eles querem passar!



Aviso: você pode odiar este filme.
Nossa escrevi demais, chega.

Beijo no coração.
B.

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