domingo, 8 de dezembro de 2013

Diário sem pânico - como estão as coisas, dieta fracassada

Long time, no see... Who cares?

Desde a última vez que estive por aqui não posso dizer que tanta coisa assim aconteceu, minha vida tem sido um verdadeiro tédio em muitos aspectos. Talvez fosse interessante escrever um pouco mais, sei lá talvez isso ocupe um pouco a cabeça.

De qualquer maneira, sobre o tratamento de pânico, tá tudo bem graças a Deus, raramente me sinto insegura para sair, acontece mais quando durmo pouco ou estou com sono. Uma das lições mais valiosas que aprendi nesse processo, que ainda falta chão para terminar, foi dar valor ao meu sono. Como uma boa noite de sono faz diferença na nossa vida, hoje em dia dificilmente abro mão disso, mesmo que seja pra fazer trabalhos da faculdade. As vezes paro pra pensar o quanto as pessoas se privam de algo básico que é o descanso pra ficar vegetando na frente de um computador, de um videogame ou tv. E acabam levando uma vida cansativa e muito mais fadigosa por não terem disposição para nada.

Nesse meio tempo resolvi começar uma dieta com o nutricionista, percebi que o remédio está dificultando bastante a perda de peso, treino boxe todos os dias (forte mesmo) e engordei bastante mesmo assim. No começo da dieta fiz tudo bem certinho, foram 4 semanas bem desgastantes nesse aspecto pelo fato de que tudo foi cortado, perdi apenas 1,5kg e a dieta ficou pior depois. Voltarei dia 15 na maior cara lavada ao nutricionista com alguns quilinhos a mais, ainda tenho mais uma semana dá pra desinchar alguma coisa, mas aí acho que seria trapaça minha.

Bem é isso... De qualquer maneira estou super satisfeita que o ano esteja acabando, estou doida de vontade de voltar para casa, mesmo que seja pra ficar 10 dias e voltar. Vou poder matar a saudade da minha família e dos meus bichinhos. Sem contar que estou planejando tantas coisas pra mim para o ano de 2014 que quero que ele chegue logo.

Bjinhos no coração,
B.

domingo, 25 de agosto de 2013

Diário sem pânico, perdi as contas, festas, o que tem acontecido, odiando o boxe

Há bastante tempo não me manifesto por aqui, como sempre né, sou a encarnação do espírito da preguiça, fazer o quê né? Pega um chá dá o play nessa musiquinha marota (que nem é novidade, mas eu gosto) e senta que lá vem a história.



Primeiramente perdi as contas já de quantos meses estou em tratamento para a minha síndrome do pânico, mas posso dizer que estou cada vez melhor. Entre uma bad e outra sinto que estou muito melhor com relação à tudo. As bads são bem raras e já não são mais empecilhos para eu fazer as coisas. Quando as vezes me sinto insegura para sair de casa eu simplesmente saio, porque a vida acontece independente de termos ou não problemas. Tive momentos bem tristes este mês de agosto mas que eram coisas da vida, além da minha vontade e fiquei bastante surpresa que eles não me consumiram e consegui lidar de uma maneira bem positiva mesmo sem estar com a minha família ao lado pra me dar colo. Como perdi as contas de quantos meses estou em tratamento vou falar apenas diário sem pânico, sem fazer a contagem.

Agora vou dizer a você que essa fase caseira está me cansando, desde que começou a fase (vou chamar essa doença de fase de agora em diante) eu saí muito pouco mesmo, quase nunca. Eu nunca mais saí pra ir em baladas ou passar um tempo a toa com os amigos e estou resgatando isso aos poucos, tinha esquecido como era bom sair pra dançar e rir. Estou me dispondo até a ir à baladas que não me atraem em nada (sejam pelas pessoas ou pelo estilo musical) vamos ver no que isso vai dar, mas digamos que estou numa fase boa demais.

Outra coisa que aconteceu foi que eu foquei em buscar um estágio, mandei 300 mil currículos e finalmente fui chamada pra trabalhar ^^ estou super feliz, estagiando numa agência de publicidade, que não é o meu foco na minha área profissional mas que já estou gostando muito.

Tudo estaria muito bem, muito bom se não tivesse acontecido uma coisa... Trocaram o treinador de boxe da academia que eu treino :((( Eu tenho um sério problema com mudanças, não me adapto com facilidade à elas ainda mais quando elas são tão gritantes. Enquanto o estilo do meu antigo treinador era com treino mais dinâmico, mais focado no boxe e mais calmo o de agora me dá a impressão de que eu estou numa academia de musculação com gritaria de professor (ODEIO MUITO GRITARIA) e treino bobo, sem contar que o cara se mostra como um babaca. O que antes me fazia relaxar agora está me deixando nervosa e irritada, infelizmente. Não vou desistir do boxe obviamente porque se tornou uma paixão, mas vamos esperar e ver se esse treino melhora, se eu me adapto a ele e se mudo a minha opinião com relação ao novo treinador.

Bjo no coração,
B.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Férias ociosas, comprinhas supérfluas

Acabaram as minhas "férias" e fazendo um balanço posso dizer duas coisas: dormi e gastei infinito. Fez uma friaca absurda aqui em Curitiba e eu fiquei mais preguiçosa ainda, até nevou, menos no centro, onde moro.

Deus dormir é bom! É uma pena tão grande não poder fazer mais isso :( Claro que minhas férias não foram só isso, eu me forcei a sair de casa durante o dia pra não desacostumar e continuei indo ao boxe como sempre faço a semana inteira. Tentei colocar umas leituras em dia, mas minha preguiça pra ler foi grande, não devo estar com livros muitos bons, estou lendo Gabriela cravo e canela e ainda não me apeguei, o que é estranho já que gostei muito de Tiêta do agreste, talvez eu ainda não cheguei na parte boa da história.

Meus amigos estavam viajando/trabalhando então estou sem a minha manada pra fazer programinhas mais criativos e resumi meus passeios a shoppings e à rua xv com a desculpa de pesquisar umas coisas pro tcc. Comprei alguns mimos pra mim, uns eram necessidade e outros foram puro supérfluo.



Roupitchas: Todas são da C&A (alô eu amo roupinhas em conta). Esse casaco preto foi uma necessidade e estava em liquidação, estava precisando de um casaco mais ajeitado já que a minha jaqueta de couro ecológico está se desfazendo de tanto que eu usei ao longo de mais de 3 anos (Sério usei muito mesmo). Estou amando, ele é muito quentinho e confortável, já q eu comprei um número maior. O cardigã custou só 29,90 e eu gostei muito da combinação cores e da textura dele, comprei grandão também. A camiseta é da coleção da Issa, com a famosa estampa de soldadinhos, tava mais barata, mas nem tanto assim, ela fica super bonita no corpo.



Sapatienhos: Dessa vez eu abusei, nunca fui muito de comprar sapatos, os uso até se desintegrarem, porém nesses últimos tempos tenho cansado deles. Tava precisando de sapatos mais neutros, confortáveis e de "adulto." Essa botinha preta é da Bottero e é mega confortável, porém sinto que vou precisar comprar aquelas palmilhas de gel, sapato de salto (mesmo que baixo) e pedra portuguesa não combinam muito. Essa botinha caramelo eu sinto que vai acabar andando sozinha, ela é absurdamente confortável e combina com muita coisa, ela é da Renner. Essa sandália eu fiquei impressionada porque ela é exatamente da cor da minha pele e apesar dos detalhes dourados é muito discreta, sinto que vou até usá-la num casamento, essa é da Vizzano.




Acessórios: O óculos faz parte da necessidade, quando faz sol aqui eu sofro demais com a luz, achei esse por acaso na C&A, achei que ficou ótimo no meu rosto (eu tenho muita dificuldade de gostar de óculos em mim) e gostei que o modelo dele é meio gatinho, meio vintage e ao mesmo tempo não. O chapéu foi um achadinho, comprei porque tava barato e estava com vontade de ter um desses para dar uma mudada.

Bem agora que eu me endividei infinito vou passar um bom tempo sem comprar.
Bj no coração,
B.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Diário sem pânico - 4 meses

Não escrevo faz um tempo, na verdade eu me esqueço daqui as vezes, ou então estou sem assunto. O mês três de tratamento foi bem ok nada de fenomenal na melhora, contei que a minha dosagem do remédio aumentou? Agora ela está fazendo o efeito que deve fazer, a melhora está muito boa, minha médica disse que ainda vai uns 6 meses de tratamento, mas vamo que vamo.

Uma parte bem chata desse tratamento é que esse remédio corta o tesão total. Eu estava enrolada com um carinha por aí durante um tempo e tivemos a chance de ficarmos mais próximo... Digamos que se eu fosse homem eu teria feito um vexame :/ conversei com ele sobre o meu tratamento e ainda bem que o cara era bem tranquilo e teve bastante paciência. Conversei com a minha médica sobre isso e ela me falou que era um efeito colateral e que havia um remédio que ajudava (não, não são as famosas pílulas azuis) e que se eu quisesse tomá-lo ela me receitaria, no entanto ela me alertou que nos primeiros momentos de uso desse remédio, a ansiedade (que está bem controlada) poderia voltar. Como na época da consulta meu "relacionamento" já tava capengando resolvi que não tomaria o remédio, não justificaria eu regredir no tratamento só pra ter uma fodinha, o tratamento um dia vai acabar né, essa falta de libido e tesão não vão durar pra sempre.

De resto tenho tido bastante insônia, do tipo dormir às 3h e acordar às 5:30, o que é bem ruim porque passo o dia inteiro cansada, a vantagem é que eu estou de férias (sim de novo, no meio do semestre) então posso descansar, mas quando as aulas voltarem será meio complicado. A parte boa de tudo é que eu estou vendo realmente o remédio fazer efeito me sinto bem, tudo tem sido bem tranquilo, quase não penso mais no episódio que desencadeou meu problema.

É isso por enquanto, beijo no coração.
B.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Diário sem pânico - dois meses de remédio + volta das férias

Mais um mês de remédio passou e vim aqui contar pra você como foi esse período e a volta pra casa das férias.

Primeiro a volta, pois ela aconteceu antes da minha terceira consulta. Andar de avião, como sempre, é muito traumático, essa viagem em especial foi um pouco estressante pra mim pois uma pessoa aleatória e invasiva resolveu puxar assuntos meio politizados comigo e isso me irritou um bocado, apesar de ser uma pessoa com uma certa consciência política e social, morro de preguiça de conversar com as pessoas sobre isso pelo simples motivo de que as pessoas que costumam falar sobre isso comigo tem uma opinião meio genérica, preconceituosa e de revista veja com relação ao assunto. Aliado a isso tinha uma criança fazendo manha (e era manha mesmo, não era por conta de dor, que normalmente as crianças sentem), os pais simplesmente não entendem que crianças ficam entediadas em aviões e merecem atenção!

Passado o trauma devo confessar que não tive do que reclamar dali em diante. Tenho passado meus domingos acompanhada, voltei pro boxe (morrendo pois estou muito fora de forma), fiz um workshop bem maneiro sobre pictogramas pra desastres, minhas aulas estão muito boas e eu estou bem empolgada com tudo.

Com relação ao remédio e a doença, confesso que o ponto negativo desses últimos tempos é que eu tenho andado bem aérea ultimamente, sentindo que vou me descontrolar e meio insegura pra sair de casa, porém mesmo assim eu nunca deixo de sair, o que é algo bem bom! Apesar de algumas das sensações físicas ruins terem voltado elas não me impedem de cumprir com as minhas atividades, eu sei que nada de ruim vai me acontecer e essa confiança é bem importante no tratamento da doença. Na minha consulta com a psiquiatra. a minha dose do remédio foi aumentada, o que me deixou bem chateada por eu já me achar super bem, mas ela disse que aquela dosagem já estava fazendo o efeito máximo e que aumentá-la poderia me surpreender muito positivamente. A única coisa de diferente que eu senti, por enquanto, foram umas dores de cabeça bem estranhas, mas espero que elas passem :)

É isso, beijo no coração!
B.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Diário sem pânico - um mês e meio de remédio!

Long time, no see... Bem confesso que desde a primeira semana com os remédios eu fiquei meio sem saber o que escrever pois tudo estava indo muito bem.

Agora estou há um mês e 18 dias tomando e estou muito sentindo incrivelmente bem, mas não foi sempre assim. Entre o mês um e o mês dois faltaram remédios até a minha consulta, em torno de 4 compridos, não sei se isso é psicológico ou o sei lá, mas esses dias foram meio tensos. Foi a primeira vez desde o início do tratamento que me senti insegura para sair de casa, ansiosa e inquieta, e isso demorou um pouco pra passar, mas a diferença que eu notei é que mesmo que eu me sentisse insegura de estar na rua, de ir aos lugares eu não deixava de ir, talvez pela certeza de que tudo isso é uma fase e passa. Eu sinto mais essa confiança de que nada de ruim pode me acontecer.

Nesse exato momento eu estou de férias em Brasília, visitando meus pais e nas duas semanas anteriores a vinda pra cá eu me senti muito mais ansiosa do que o normal. Foram semanas bem desgastante no que diz respeito ao final do semestre, achando que ia mandar mal em tudo, chateada com o boy que tava me dando perdido e a cabeça aqui em Brasília querendo que o dia da vinda chegasse logo. Estava fazendo boxe e obviamente tive que dar um tempo e ficar sem me exercitar me deixou bem estressada.

Agora que estou aqui me sinto super bem, engordei um pouco (há 3 semanas estou parada :( ) e isso me deixa com a auto estima meio baixa, mas tenho duas semanas até a volta as aulas e dá pra correr atrás do prejuízo. Estou bem abusada, já até consegui andar de ônibus, passeio com a minha cachorra todo dia, vou no comercio sozinha, ando no parque e hoje consegui ir na manicure e ficar numa boa lá sem ficar inquieta.

É bom tirar um descanso e ganhar mimos e carinhos dos meus pais e dos meus bichinhos antes de voltar a rotina. Sobre a meta das frutas, consegui antigí-la +- confesso que um ou dois dias eu esqueci de comê-las. Minha meta agora é ficar sem refrigerante até voltar pra Curitiba - altas chances de auto sabotagem e terminar de ler O grande Gatsby antes de lançar o filme. ^^

Bj no coração,
B.